segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Refletir é perder a paz, uma vida sem reflexão é uma vida de paz e aceitação


Nos últimos dias tenho tido íntimos questionamentos filosóficos, vindo de fora e de dentro.
Faço questão de ser tão claro como o leitor mais convencional  gostaria que eu fosse, então me desculpem os que não entenderem.


Refletir é perder a paz, uma vida sem reflexão é uma vida de paz e aceitação. "uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida" Sócrates, já diria o filósofo.

As reflexões que nos levam a escolhas são aquelas que nos tiram a paz. Quanto mais difícil à escolha maior estresse emocional.

Ninguém deveria, por força de medo, convenções, família ou atribuições religiosas, abrir mão da possibilidade de refletir, embora isso possa ser doloroso.

Existe uma comodidade em não pensar. Na maioria das vezes as pessoas pensam por nós, pois somos um ser gregário, coletivo, que praticamente não existe como indivíduo, mas sim como um ser social, fruto de preconceitos, dogmas, costumes. Sei que a maioria não concordará com isso, mas reflitam bem. Em grande parte, o homem realmente é fruto do meio. “O homem nasce puro e a sociedade o corrompe.” Voltaire
Mesmo quando abrimos mão de pensar, não necessariamente agimos da maneira mais correta. Os extremistas religiosos são a prova disso.

Voltando que foi dito, sobre as reflexões que nos tiram a paz, elas podem ser verdadeiramente complexas quando envolvem coisas como: Mudar de país e consequentemente de vida, abandonar um emprego público para abrir uma empresa, sair de um relacionamento, trocar a família por um amor, abandonar a religião, deixar a faculdade antes de concluir, etc.

Atos que nos fazem transpor um limiar, que nos fazem passar por experiências novas tão amedrontadoras, podem ser negados simplesmente ignorados, pois podemos abrir mão de refletir e deixar as coisas como estão com medo da dor causada pela futura escolha.

Existe, porém, o conceito de custo da oportunidade, que nos diz que algo novo pode ser melhor quando suplanta o antigo. No caso, por exemplo, de largar o emprego ou os estudos para abrir uma empresa, o que se pode ganhar poderá ser tão superior ao que está sendo deixado, que talvez valha a pena. Como exemplo, Bill Gates, preferiu se dedicar a sua empresa do que terminar a faculdade e perder oportunidades.
Mas e quando a questão se torna emocional? Como poderia ser medido o custo de oportunidade?

E quando a questão está relacionada aos paradigmas, as crenças que temos, as certezas que teremos que derrubar?

Bom, uma questão filosófica para a qual eu não tenho respostas e gostaria que você o leitor comentasse.

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