quinta-feira, 27 de junho de 2019

Reflexões sobre a felicidade

A felicidade é um conceito abstrato e coletivo, indefinível pelo seu caráter mutável e pessoal, fruto provavelmente de uma descarga hormonal que cada ser humano viveu em algum momento de sua vida, oriundo da originalidade de algum momento que após deixar de ser original não trará mais a mesma felicidade que trouxe quando ocorreu a primeira vez.



A felicidade então talvez seja apenas uma promessa de um conceito que representa um momento de descarga hormonal, causada sim pelo ente psicológico não há dúvida, mas seja algo que não precise ser buscado através do nome felicidade e talvez até mesmo alguns momentos de felicidade sejam causa de intensa infelicidade permanente.

Viver sem buscar a felicidade
Embora para cada um a felicidade tenha uma conotação, pode ser que para a maioria, aqueles momento de superação de si mesmo e das dificuldades seja uma fonte dos instantes de necessidade, então não é necessária a busca de instantes de felicidade após temporadas de trevas, talvez o melhor seja ressignificar os momentos atuais a ponto de se tomar gosto pelo caminho e não só pela chegada, inclusive embutindo neste pensamento o pensamento estoico de separar o que depende de nós daquilo que não depende de nós deixando de nos incomodar, preocupar, angustiar com o que não depende de nós.
Alguns dos conceitos sobre o qual pretendo refletir em relação a felicidade e infelicidade são:

Felicidade o os Antigos
Junto com esses conceitos existe o conceito budismo e também heráclidiano de que a infelicidade é causada pelo medo de perder e da necessidade de ter. Quanto maior o desapego e abandono do desejo de manter, menor a infelicidade.

Felicidade pós segunda-guerra
Um psicólogo sobrevivente a segunda guerra, Viktor Frankl, em seus estudos demonstra a importância de um sentido para a vida, na condução de nossa existência.