Use a cabeça, seja responsável por suas ações, pense fora da caixa

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Convicções religiosas, você as têm? Eu tenho muitas e me permiti haurir em diversas doutrinas diferentes de forma a criar uma convicção mais ou menos independente, embora muito interdependente num sincretismo religioso. 

A religião é a primeira filosofia que muitos recebem e querendo ou não, recebemos insistentemente a influência positiva e negativa que vem dela ou de seus líderes.

São Francisco de Assis foi influenciado a partir para as cruzadas a defender o túmulo vazio do salvador. Por convicções religiosas São Paulo mandou apedrejar Estevão e Elias mandou decapitar os sacerdotes de Baal . Quantos erros cometemos em nome da religião? Quantos ainda cometeremos? Eu não me coloco acima de nenhuma religião mas a religião que me desculpe, eu tomarei minhas próprias decisões sobre o que fazer ou não fazer.

Repare suas ações, temos reações instantâneas, instintivas em muitos casos. Essa programação é fruto das nossas experiências e do que aprendemos com os pais, família, religião, etc.

Não deixemos os interpretadores da religião decidirem por nós. Não tomemos nossas decisões pautados apenas nas religiões e ideologias implantadas em nossas cabeças. Sejamos coerentes conosco, a religião serve em uma época para homens daquela época e por diversas vezes tem evoluído e continuará evoluindo. 

Melhor será aceitar o certo fora da religião do que concordar com o errado presente na religião.

Não quero aqui realizar uma crítica à religião e sim exaltar a sua competência e a sua necessidade de tomar as rédeas de sua vida e decidir por si só.

Em minha convicção religiosa acredito no progresso do indivíduo infinitamente através de finitas e inumeráveis reencarnações necessárias. Essa minha convicção me faz crer no destino comum e sublime do homem que a partir da construção consciente que faz de si mesmo abandonará hábitos que lhe são prejudiciais e adotará novas e melhores condutas que lhe propiciarão a subida de um degrau na escada (escala) evolutiva.

Diante da consciência de sua inconsciência e de sua fraqueza natural o homem consciente naturalmente se perdoa e trava imensa guerra contra si mesmo, com inúmeras batalhas, das quais nem sempre sai vitorioso. Seus vícios e desejos, os impositivos da vida e da natureza humana ganharão ainda muitas batalhas mas o homem consciente do seu destino irá construir um caminho que o guindará aos “campos Elísios”, a vitória final na guerra contra si mesmo.

A transformação do que se é no que se deseja ser não será rápida, não será fácil mas cada vez mais, quanto mais consciente o homem se torna, quanto mais aceita que é o artificie de si mesmo, mais rápido o homem galga os degraus que o levarão a sublime conquista de si mesmo.

É essencial ao homem que busca o bom combate “conhecer a si mesmo”, esse conhecimento lhe propicia uma segurança maior na escolha das matérias que deseja cursar no curso da vida que tem, os pontos que deseja atacar e melhorar, as mazelas que poderá abandonar e temporariamente não se preocupará em combater os monstros existentes para os quais ainda não tem as armas corretas.

Use a razão, use a estratégia e pense “fora da caixa” ou “fora da caverna” ou “fora da Matrix”, temos muitas formas de expressar isso.