terça-feira, 6 de setembro de 2016

Qual o sentido da nossa existência? Reflexões Pessimistas

Para muitos teleológicos, o sentido da vida é representar bem seu papel. Alguns completam com a necessidade de se abandonar as emoções tanto quanto possível, outros advertem que devemos racionar sobre tudo que nos acontece: “Uma vida sem exame não vale a pena ser vivida”, Sócrates. Mas porque alguém que não tem dúvidas sobre o fato de que irá morrer em algum momento futuro se preocupa com isso?

A vida parece muito vazia e sem sentido quando refletimos sobre sua finitude. Evoluir só tem sentido quando somos imortais, conquistas humanas são efêmeras quando se deixa de existir.

Qual o filósofo ateu não se entristece ante a ideia de morte? Me diga que quero conhecer suas ideias.

Caronte


Imaginar cada vida humana como suprimento para a subsistência da espécie humana, como se cada um de nós fosse uma célula do grande organismo, trás algum alento, mas não resolve a questão. 

Durante muito tempo eu fui religioso e acreditava num sentido para a vida que hoje vejo apenas como possibilidade.

Preocupar apenas com o que podemos exercer influência é uma visão inteligente, mas igualmente incompleta, que sim, nos levam a apatia, a ataráxica, a tranquilidade, mas não responde nossas dúvidas. Os estoicos eram assim, mas criam no divino, no logos, na natureza, e nós?

Os deuses mitológicos já tombaram, até onde irá nossa teologia.

Obs.: Essa reflexão pessimista é apenas um impulso para busca de respostas, não encerra em si mesma nenhuma máxima ou meu pensamento cotidiano. É uma peça na construção de um pensamento mais elaborado que virá futuro.

Obs. 2: Quando eu era religioso, já escrevi um artigo, dizendo que o sentido da vida era a evolução.

Nenhum comentário:

Postar um comentário